JOÃO O TERRÍVEL (NARRACÃO)
SALVADOR CARREÑO
Estava a terna e doce professora Maria na sala, pronta para começar com a suas aulas, quando pedindo silêncio ás crianças, escandalosas como são, achou que um menino, de nome João, brincava com una navalha, pinicando a banca dele com a faca.
Então, a Maria chegou até ele, estendeu a mão direita e disse:
- Eaí menino, não faça isso porquê é perigoso; além, faz estropício na banca. Me dá por favor a sua navalha?
O menino olhava serio á professora e, sem dizer palavra, agitou a navalha e “fiiiiiizzz!”, cortou á professora os dedos menor e anular. A Maria, tranqüila, falou:
- Oh menino, isso me faz sentir dor, acredita que precisava faze-lo?
- Acredito, sim, o dedo menor não serve para nada, e sem o anular você não poderá casar com ninguém que a maltrate.
- Ah, já vejo carinho, obrigada pela sua procupação, mas acho que precisa dar-me a navalha ou va fazer danho mesmo a você.
De novo, João sujeitou a navalha e de um certeiro movimento cortou o dedo médio.
- Menino, isso não era necessario, porque o fez?
- Desculpe professora, foi um erro, porquê eu devia cortarlo desde antes, com os outros.
- Está bem, garoto, não vamos brincar mais, me dá a navalha neste momento...
Por toda resposta, o João cortou os dedos indicador e polegar da Maria.
- Menino raiboso, com esses dedos ainda podería escrever. Agora sim ficou sem aulas...
“E sem professora”, exclamou o menino, ao tempo que cravava a navalha no coração da Maria.
quarta-feira, outubro 19
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2 comentários:
Nossa! Essa sua histórinha é realmente macabra. Porém tem um sentido do humor que eu não copreendí!!!
Não é justo, Salvador! Há muito tempo eu criei uma personagem que também tem o apelido ¨o terrível¨ e pensava usá-lo numa das minhas contribuições para o blog. Você leu no meu cérebro? Agora o que vou fazer? =)
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