O quê?! Que a UNAM quê?!

Nossa! Ora estou zangado demais. Zangadíssimo mesmo! Já ouviram ao deputado aquele dizendo: “que bom que vai baixar o orçamento para a UNAM”??? WHAT?? Ou seja Helloooo???? Puxa vida!! Que pais este?! Até os repórteres que lhe perguntavam estavam zangados! E ainda vai e disse: “Acontece que o orçamento deve se ganhar com resultados acadêmicos”. Resultados acadêmicos?? Mais?? A UNAM ‘tá nas primeiras 100 do mundo e é a melhor de Latino-América!! Nem sequer isso sabia o chato esse. Credo! Acho que melhor vou dar uma caminhada neste ar frio da noite para ver se assim consigo me tranqüilizar. Vixi!!!

Semester's end!

Nossa! O fim do semestre! Que dias mais chatos, né? A quantidade de trabalho nestes dias é demais! Às vezes eu quisesse que os dias tivessem 48 horas para poder fazer tudo o que eu preciso fazer. Não acham mesmo? Agora estou com una dor de cabeça terrível porque ultimamente não tenho dormido bem. Assim não da...mas deve dar, não é? Espero terminar todos os meus deveres em tempo e não chumbar nos meus exames.
E vocês? Como estão sentindo o final do semestre? Tomara que tudo resulte ótimo para vocês. A gente se vê!

A ilusão não tem limite. P.5

A capitã começa o ataque! Corre com a bola superando as duas jogadoras bonecas que a perseguiam. As ilusas correram ao lado esquerdo para esperar o passe. As outras bonecas correram detrás das ilusas para defender. Quase todas as jogadoras estavam dentro da área esperando o passe. A capitã para perto da esquina. Duas bonecas frente a ela e as outras, marcando as ilusas, na área.
-Nossa! Agora estã encerrada -Falou o coach.
-Tem razão! Faloi Daniel. O que está fazendo?
Mas a capitã sorriu ante tão situação. No momento em que todas esperavam o passe à área, ela simplesmente empurrou a bola na direção contrária! As meninas todas surpreenderam-se. Ninguém esperava isso! Só Menita, quem tinha ficado no lugar dela, no meio do campo, como lhe tinha aconselhado a Capitã, e agora corria diretamente ao encontro da bola no lado direito do campo. As bonecas todas estam no outro lado defendendo. As ilusas estorvaram-nas. Só a goleira pôde chegar perto a Menita, quem já tinha a bola, mas não pôde parar o potente tiro de Menita! Gooooooooooolllll.....de Menita! Gol das ilusas!

Hello!

Olá gente boa. Na verdade eu não sei muito bem português, mas estou escrevendo aqui como um favor para o meu amigo o marquinhos, quem esta passando uma crise de conciência (como vocês já leram) e agora está escondido porque Alminha está procurando-o. De fato por isso ele não pôde ir ao jogo das ilusas, porque percebeu que Alminha estava esperando-o lá. É um problema grande para o Marquinhos e esperemos que possa resolverse rapido. Por agora, o Marquinhos, sempre que puder, tentará mandar-me por email os seus escritos para eu publicá-los aqui. Como o seguinte, espero gostem. Bye bye!

Próximo jogo!

Oi gente! Tudo bem? Estou aqui, ainda me escondendo da minha diabinha da guarda, mas não podia deixar passar a oportunidade de lhes avisar do próximo jogo das nossas ilusas. Será a quinta-feira, às 15h20min contra as Chicas Ye-Ye. Tomara que possam ir. Eu estarei lá, na Faculdade de Química, vendo brincar às meninas e procurando algum esquilo. Talvez desta vez eu possa apanhar algum...
A gente se vê!

Crise de consciência

(Baseado numa história verdadeira)

No outro dia tava caminando em direção à Faculdade de Filosofia, procurando um livro sobre quadrinhos, quando escutei uma voz que dizia:
-Marquinhos... Marquinhos...olha só... quantos passarinhos, quantos esquilos...você pode persegui-los, pode brincar com eles...brinque...porte-se mal.
E eu disse:
-Quem é? Quem falou?
Era uma menina pequerininha, com alas, voando. Tinha roupas brancas e um rabo.
-Eu sou a parte linda da sua Alma
-Minha consciência?
-Eh...não exatamente, mas pode ser, sim.
-E aí, que devo fazer? Eu queria ir para a biblioteca...
-Não Marquinhos, brinque com os passarinhos, divirta-se. É um lindo dia, não o desperdice.
-Sabe duma coisa? Acho que você tem razão.Irei brincar.
Mal tinha dito essas palavras, quando escutei mais uma voz, porém identica à primeira:
-Não Marquinhos, não. Não a escute. Ela não é a sua consciência, é a diabinha da sua Alma.
Era uma menina igualzinha à primeira, mas com roupas modernas e uma auréola.
-E você é... ?
-Eu sou a sua verdadeira consciência e Anjo da guarda. Chamo-me Angelica. Essa, sua malvada alma está disfarçada!
Eu respondi: -É verdade que você parece um anjo, mas...
-Não a escute não! Eu já lhe disse o que tinha de fazer! – Disse a primeira menina
-Silêncio! Não confunda ao Marquinhos!
-Quieta! Não fale mais mentiras!
-Mentiras, eu? Você quer brigar?
-Claro, se você não tem medo..
E as meninas começaram brigar! Eu tive de saltar no meio delas para pará-las.
-Parem! Parem! Não briguem, por favor!
Mas não me escutaram.
-Alma! Angelica! Suficiente!!! – Gritei com autoridade.
As meninas pararam. Olharam para mim e depois para cada uma.
-E este menino quem acredita que é para gritar-nos assim?
-Nem meu chefe infernal grita-me assim...
-Vamos contra ele, Alma?
-Eu a apoio, Angelica!
Ai comecei sentir medo. Só pude gaguejar: -Mas...mas...eu...eu só...
Era tarde demais. As meninas começaram perseguir-me.
-Venha para cá, pequeno demônio!!! – Gritaram ao mesmo tempo.
-Ahhhh!!!! Socorro!!!! Me acudam!!!!

E essa é a minha triste história. Não só fiquei sem anjo e diabinha da guarda. Agora elas estão me procurando para punir-me por ofendê-las. Assim que se vocês vierem duas lindas meninas, uma com alas e outra com rabo, perguntando por mim, por favor digam-lhes que não me conhecem. Mas falem corretamente e sem gritar. Não quero mais problemas com a minha consciência. Literalmente. Tchau!

A ilusão não tem limite. p.4

O tempo seguia passando. As ilusas seguiam perdendo por um goal. A capitã o sabia. Se o jogo se perdesse as ilusas ficariam fora do torneio. Era sò ganhar para chegar à final.
-Menita, fique no seu lugar - Falou baixinho a capitã
-Eh...tudo bem,mas...
-Não se preocupe, você perceberá.
Kalakita passou a bola a Miry e Miry para Menita. Menita passou para a capitã, quem ficou parada um momento e gritou:
-Vamos ilusas! É a mesma coisa perder por um que por dois! Vamos todas ao ataque!!
-O quê?! O que você está dizendo?! Acabam de fazer isso e quase recebem um goal!
Dianita e o namorado dela, Daniel, olharam-se surpreendidos.
-A capitã sorriu. Menita também ficou surpreendida, mas quando viu sorrir à capitã, ela também sorriu: tinha compreendido a situação. Era uma decisão vital.
-Vamos meninas! É a ultima chance, corram!!
As ilusas seguiram a ordam da sua capitã. Nesta vez era tudo ou nada. Desta jogada dependia o futuro delas no torneio.

Um encontro muito legal!

Oi gente!

Como bem disse o nome e a descrição do nosso blog, a vida é o arte de encontros. Anteontem eu tive um desses encontros felizes. Eu estava almoçando perto de Copilco quando escutei uma voz conhecida, cumprimentando-me. Era a minha amiga Nat! Há muito tempo que não a via e foi muito legal encontrá-la. Conversamos um pouquinho e por um momento parecia que não tinha passado nada de tempo sem ver-nos, sobretudo porque ela sempre tem sido uma menina muito simpatica, inteligente e a sua conversa sempre é agradável. Gostei muito de vê-la mais uma vez, se bem o nosso encontro foi muito breve. Falando com ela, eu pude refletir sobre algumas coisinhas, particularmente do blog. Mas eu falarei disso depois. Tenho de ir embora. Nat: um abraço para você! A gente se vê!

Como diria a Trevi...

Oi meninos e meninas!

Pois hoje me sinto nervoso. Mas a coisa mais engraçada é que não sei por quê! Acontece que desde ontem estou sentindo uma sensação como de ansiedade, como se estivesse desesperadamente esperando que acontecesse alguma coisa. É uma coisa esquisita, não é? Já viram o episodio dos Simpsons onde o Bart dá para a Maggie um sorvete grande de café? Pois hoje me sinto tão chocalhado como se sentiu a pequena Margaret Simpson nessa vez, mas com a grande diferença do que eu não almocei um sorvete de café, nem bebi café, nem nada! E ainda se tivesse bebido café, eu acho que hoje já não deveria estar tão ativo nem tão ansioso. As pessoas que me conhecem, sabem que às vezes tenho um movimento involuntário nas pernas, como se estivesse nervoso. Pois hoje é demais. Se não estou movendo as pernas, estou movendo os pés, os braços, as mãos, os dedos, o bem, estou caminhando como leão enjaulado. De fato estou escrevendo para vocês dum jeito apressado. Como se alguém me estivesse perseguindo, ou esperando, ou sei lá! Não sei o que acontece comigo. Tal vez finalmente eu já fiquei maluco. Um...não tinha pensado nisso. Mas agora que o penso...Pode ser, sim... Assim que se de repente deixam de aparecer minhas postagens neste blog, provavelmente me possam encontrar em alguma ¨casa do riso¨ nesta mesma cidade. Vamos ver o que acontecer.

PS. E falando nisso. Não sei se amanhã eu já estiver vestindo uma camisa de força, mas caso isso acontecer, eu aviso (um pouco tarde, me desculpem) que amanhã às 15h30min jogam as nossas ilusas (na realidade, não aqui no blog) na faculdade de Química. Se alguém ler esta postagem antes, está convidado. E se eu não chegar..talvez no instituto de psiquiatria ou na faculdade de psicologia possam lhes dar alguma informação sobre a minha localização.

Talvez o stress não seja tão mau

Oi Gente!

Como foi a semana passada para vocês? Para mim foi uma semana com muito trabalho (mais uma vez) e muitas atividades. Infelizmente, tantas atividades não me deixaram ir ao festival de poesia. Alguém pôde ir?

Mas além do trabalho, aconteceu-me uma coisa engraçada o sábado:
Eu já falei sobre como o stress faz com que as pessoas estejam irritáveis e violentas, se lembram? E também critiquei isso porque acho que não e bom para ninguém. Mas acontece que o sábado pela noite, ia chegando a casa, depois de trabalhar na minha dissertação. Puxei o botão do ônibus...mas não timbrou! Puxei outro que tinha ao lado e nada! O Ônibus passou pelo ponto onde o devia descer! E eu era o único que tentava de baixar. Eu gritei para o motorista que parasse aí, mas não me escutou (acho que ia escutando a ¨Saporosinha¨). Nesse momento pensei que ia começar uma viagem muito inesperada. Porém, comecei escutar pessoas batendo as paredes de lâmina do ônibus: Outros passageiros, vendo o que acontecia, começaram bater para que o motorista parasse. Como ele também não escutou, outros dois viajantes (homens grandes e fortes) gritaram muito zangados: ¨Bajan k-br*n!¨ E como por arte de magia, o ônibus parou. A violência tinha ganhado onde a cortesia falhou. A única coisa que pude fazer nesse momento foi agradecer àqueles homens e baixar rapidamente.

A coisa não podia ser mais irônica! Enquanto eu caminhava ia sorrindo. Eu que tanto critico a violência das pessoas na cidade, agora fui ajudado por essa mesma violência. E a coisa mais engraçada: acredito que por um momento senti-me enternecido. Depois de tudo, ainda duma forma violenta, essas pessoas tinham-me ajudado. De fato, pode soar esquisito, mas a ultima frase que gritaram aqueles homens, foram os palavrões mais meigos que eu já escutei =).

A gente se vê !

O tempo está com pressa!

Nossa! Hoje foi ao supermercado para comprar algumas coisas que precisava e para minha surpresa, os artigos para o Natal já estão prontos e colocados no posto para que as pessoas possam-nos comprar. Mal podia acreditar os meus olhos! Vixi! Tão rápido já vai ser Natal? Tão rápido vai se acabar o ano? Bem dizem que o tempo é cruel! Serei só eu, ou cada vez o tempo passa mais rapido? Acho que agora, como estou vivendo com a pressão de terminar a mihha dissertação, sinto que os dias passam voando. E vocês? Vocês que acham? Já aconteceu alguma coisa parecida? Ou talvez somente eu estou sentindo esta ¨pressa¨ do senhor tempo?

Aviso: Poesia Americana

Oi colegas!

Acabo de ver um aviso convidando a todos os interessados a uma apresentação muito especial de poesia falada em diversas línguas americanas. O nahuatl, o tzotzil, o purépecha, o mixteco, o huichol, o guarani, o quéchua, o zapoteco, o totonaca, o espanhol, o francês, o inglês e o português serão os idiomas que se unirão nesta festa lingüística - literária. Acho que será muito legal, pois os autores recitarão na língua original as suas obras.

O encontro será o 12 de outubro, na Sala Miguel Covarrubias do Centro Cultural Universitário da UNAM, às 19h00min. Espero possam ir e se vocês forem, provavelmente nos veremos lá, pois estou com muita vontade de ir. A gente se vê!

Felizes 50!

Hoje foi um dia especial para a comunidade do Instituto de Engenharia da UNAM, pois há 50 anos, este instituto foi criado. Uma cerimônia foi feita para comemorar o fato. O Reitor da universidade, o diretor do instituto e muitas pessoas notáveis estiveram no sucesso. Eu, como estudante do instituto, estive na cerimônia e gostei muito dela. O Reitor preparou especialmente um discurso para a ocasião. Ele diz que não só a comunidade do instituto devia estar orgulhosa, mas a UNAM toda, pois o instituto é reconhecido em muitos paises e representa a nossa instituição. E não só isso. Ele comentou que hoje, apareceu o novo ranking das melhores universidades do mundo e a UNAM ascendeu 21 postos. Quer dizer que a UNAM é a numero 74 do mundo e a primeira latina. Hoje, a nossa universidade é a melhor das universidades latino-americanas e compete com as melhores do mundo.

Como disse o Reitor, não só devemos estar orgulhosos, mas devemos sentir também uma grande responsabilidade, pois todos os que pertencemos a esta grande universidade, termos a obrigação de manter e melhorar esse posto de honra. Eu senti uma grande emoção escutando essas palavras e tive um sentimento muito lindo durante a cerimônia. A todos nós que somos universitários, devemos fazer o nosso melhor esforço para manter o bom nome da nossa universidade e assim tentar retribuir um pouquinho todo aquilo que já nos deu.

Até mais!

Muito trabalho

Oi Gente, como vão? Há um tempão que não escrevo coisas sem pensar que vou escrever. Como agora estou fazendo. Simplesmente decidi começar escrevinhar na tela sem pensar sobre o tema (como alguma vez fez o nosso Emmanuel, neste mesmo blog, quando éramos a turma 502, nossa! Que saudade!). Acho que às vezes é bom, né? Sobre tudo em momentos como este. Já tenho muitos dias dedicado somente à minha dissertação. Si, ainda não termino. Que coisa mais horrível, não é? Também por isso estou escrevendo assim, sem ter um tema. Se bem eu tenho já pensadas muitas coisas para compartilhar com vocês, nestes dias não tenho podido achar um tempo para prepará-las como costumo. Eu sei que tenho ainda por continuar duas histórias sem terminar, mas tenham paciência (sobre tudo você, Ximenita). Nas ultimas semanas eu dedico quase o dia todo à dissertação. O resto é para as línguas, o trabalho de casa, atender aos bichinhos, escrever aqui e achar um pouquinho de tempo para ver aos amigos e a família. Nestes momentos é quando me lembro muito duma musica de Queen cuja letra diz: ¨Too much to do in one lifetime¨. Quantos de nós não desejamos que os dias durem mais, para poder fazer tudo o que queremos? Mas tudo bem. Devemos viver a vida como é, mas tentando de desfrutá-la do melhor jeito possível. Bom, gente. Devo continuar com minha dissertação (eu já sonho com esta frase, vixi!).
A gente se vê!

Quadrinhos no jornal

Há pouco tempo eu escrevi sobre os blogs aparecendo nos quadrinhos. Agora são os quadrinhos aparecendo no jornal. Às vezes, os quadrinhos aparecem de uma forma ou outra nela mídia e eu achei engraçada e original esta que apareceu no jornal esportivo RÉCORD. Eles chamaram a liga do futebol mexicano de Liga das Americas. Soa como um nome de time de superherois, né? Pois é, agora é!. Eles fizeram uma portada e várias paginas feitas na forma de quadrinhos, representando aos times do futebol como superheróis que debem lutar para ser o guerreiro mais poderoso. Eu achei legal! E super engraçado! Por exemplo, o superheroi que corresponde ao time da Universidad Nacional (os Pumas) chama-se Garra e o aquele do Cruz Azul, Concreto. Este ultimo é um mostro feito de concreto. Original, né? Para mim sempre é interessante ver como os quadrinhos são usados em mídia diversa, sobre tudo em formas divertidas que parecessem não ter nada em comun com os quadrinhos, não acham mesmo?
Assim que se vocês vêem no jornal esportivo uma portada cheia de superheróis, não pensem que estão sonhando, é a Liga das Americas pronta para o combate!

Um dia de luto: Uma lembrança

Hoje deve ser um dia comemorado por tudos, especialmente aqui, na Cidade de México. Há 21 anos, muitos de nós acordamos a uma realidade diversa. Não sei quantos de vocês se lembram. Talvez alguns ainda não nasciam. Mas para a maioria daqueles que vivemos essa tragédia, posso dizer com certeza que a nossa vida dividiu-se em antes e depois do 19 de setembro. Alguns em maior proporção que outros. Eu me lembro muito daquele dia. Acho que esse fenômeno foi uma das principais rações pelas quais estou estudando sismologia. E nem falar das pessoas que desapareceram. Eu ainda era um menino, mas muitos conhecidos dos meus familiares (alguns que também eu conheci) morriram pelo terremoto. Muitos prédios que eu costumava visitar (de menino eu morei muitos anos no quarteirão Doctores, assim que vocês podem compreender que eu conhecia bem uma das partes mais danificadas), foram destruidos. Eu já nunca os vi. Particularmente me lembro dum deles. Eu estive nesse prédio,sei lá, acho que dois dias antes da catástrofe. 48 horas depois já não existia. Que impressão! Ainda que eu fosse um menino, aos poucos ia compreendendo o tamanho da tragédia. E as vezes acredito que nunca saberemos o tamanho verdadeiro das perdidas. E o pior é que muitos nunca compreenderam e nunca a compreenderão. Só espero que esta tragédia tenha deixado uma lição para todos nós e sobre tudo, para os responsáveis de fazer a nossa infraestrutura. Para que nunca mais acontecer algo assim. É só um desejo. Tomara que a realidade algum dia for uma onde estes dias sejam só uma triste lembrança.
A gente se vê.

Ui! Meu dedo

Oi meninos e meninas. Hoje estou com uma dor de dedo impressionante. Acontece que ontem estava viajando num ônibus e quando quisse descer, tontamente coloquei a minha mão perto da porta e quando se abriu, Nossa!, o meu dedo polegar ficou esmagado pela porta por uns momentos, até que falei que cerrassem a porta de novo para que eu pudesse liberar o meu dedo. Que azar! Agora meu dedo está machucado (literalmente). E é dificil para mim escrever. Assi m que si acham algum erro no meu escrito, vocês já sabem a ração.

E falando nisso. Vocês já conhecem todos os nomes dos dedos da mão? Acho que que têm nomes engraçadinhos:

-Polegar, dedão, positivo ou mata-piolho (ha! este é bom)

-Indicador, apontador ou fura-bolo (também bom)

-Dedo médio, dedo do meio, maior de todos ou pai de todos (ha! acho que este é o mais engraçado)

-Anelar ou seu-vizinho (alguém sabe porquê?)

-Mínimo, dedinho ou mindinho (também não sei porquê)

Tudo bem gente. Acho que vou parar aqui para descansar o meu mata-piolho. A gente se vè!

P.D. Muita atenção quando vocês viajarem en ònibus o metrô. Pode ser perigoso. Ha, ha.

O stress faz mal

Acho que nesta cidade, tão caótica e tão problemática, o problema do stress é cada vez maior. As pessoas todas parecem estar sempre com pressa. Querem passar primeiro e não lhes interessa se no processo empurram alguém mais. E falo tanto dos motoristas como dos pedestres. E não só falo dos problemas de saúde relacionados com o stress, mas também de problemas de tipo psicológico. As pessoas estão se tornando mais violentas. E escrevo sobre isto porque em dois dias, já vi duas brigas originadas pelas pressas. Ontem, um motorista brigou com o chofer do ônibus onde eu viajava porque não gostou do jeito em que foi ultrapassado pelo ônibus e quase acabaram batendo-se. E hoje, somente 24 horas depois, dois rapaces em Copilco bateram-se mesmo porque um deles empurrou ao outro para passar rápido. Uma senhora, como pôde, os parou. Depois de que terminou a briga, o garoto que começou o problema estava envergonhado. ¨Me desculpa por favor, senhora, não sei o que aconteceu comigo, eu não sou assim não...não sei o que aconteceu¨.
Percebem? È isso do que estou falando. O stress muda as pessoas. Torna-as violentas e provoca problemas maiores, não só de saúde, mas parece que também sociais. Nossa! Acho que todos nós devemos ter atenção neste problema e tentar de dirigir ou controlar o nosso stress. Se não, as conseqüências podem ser muito desagradáveis. Vocês que acham?

A ilusão não tem limite p.3

¨Kalakita não alcança a deter a bola! A bola va direito à meta e...!¨

Dianita salva às ilusas!! Correu desde o outro lado do campo até sua porteria para evitar o gol!
Bem Dianita! Gritava o Coach.
Muito bem, bonita! Excelente! Gritava contente o namorado de Dianita. Mas o esforço tinha sido demasiado. Dianita estava cansada demais e não conseguia levantar-se. O arbitro para o partido. Vero tentava de ajudar a sua amiga: Pode continuar, Dianita?
Dianita respirava muito rápido e com dificuldade levantou-se ajudada por Vero: Posso...não. Sinto-me...muito cansada.
Não pode continuar! Gritou Kalakita ao Coach.
Todas olharam para a banca, pois sabiam o que isso significava. O coach fez a mesma coisa, e falou para a menina que tinha-se levantado e que já estava perto dele:
Vocè ficou muito machucada depois dos últimos jogos. Eu escutei ao médico quando lhe disse que não jogasse nesta semana. Nós tentaremos de empatar com só cinco jogadoras, não se preocupe.
-Tudo bem. Só serão 20 minutinhos!- Falou a menina ao tempo que se colocava uma cinta amarela com a letra C no braço esquerdo.
O coach sorriu. Sabia que nada que ele dissesse mudaria a decisão dela.
Substituição, árbitro! – Gritou sem hesitar.
Dianita saiu ajudada por Vero.
Bem jogado Dianita! Abraçou-a o namorado dela.

Ao mesmo tempo entrava a outra menina. As ilusas, embora estivesssem preocupadas pela lesão dela, ficaram contentas de vê-la outra vez com elas no campo. Mal acabava de entrar, quando já estava comandando novamente ao time:
Miry! Fica perto de Kalakita!
Vero! Vá diante a Miry!
Ampa! Menita! Vocês ao frente! Eu estarei detrás de vocês!

As ilusas sorriram. Novamente, a sua capitã estava com elas. Ela também sorriu. Tinham sofrido muito para chegar aí e não ia permitir que ficassem fora do tornéio tão fácilmente.

Assim não vai dar não

Geralmente acredito que o BLOG serve para nos comunicar duma forma mais pessoal, tentando de esquecer temas mais mundanos, deixando para outros lugares as discussões sobre política, guerras, manifestações, etc. Ou pelo menos assim eu pensava. Acredito que vocês já perceberam isso pelas minhas postagens. Normalmente não escrevo sobre os itens já listados. Mas desta vez, eu não posso ficar tranqüilo. Acabo de ler uma notícia e estou muito zangado. Às meninas da seleção de futebol, acabando de pisar terra mexicana no aeroporto, foram lhes quitadas as suas malas. Por quê? Porque a Federação do Futebol somente se as tinha emprestado! Ok. Tudo bem. Até aí ainda eu poderia compreender (ainda que não compreenda). Mas gente, por favor, os funcionários foram pelas malas exatamente no momento que elas chegaram. As meninas tiveram de mudar as suas pertenças a umas bolsas de plástico! Nossa! Gente, estamos falando dumas meninas, menores de 20 anos, que com toda a ilusão do mundo sofrem muito para poder representar ao seu pais, quase sem apoio de ninguém, e as únicas pessoas que supostamente deveriam aiutá-las, fazem coisas como esta. Acredito só porque estamos no México. Quanto dinheiro terá a FMF? Na verdade não sei. Mas acho que deveria ser o suficiente para comprar umas malas para umas meninas esportistas que estão representando ao México.

E depois as pessoas perguntam-se por que não temos esportistas de alto rendimento. Será porque nós mesmos evitamos que cresçam? Eu sei que muitos podem dizer que temos problemas no México muito mais importantes que este, e eu concordo totalmente. Mas acho que se começássemos a tentar resolver este tipo de ¨pequenos¨ problemas, e se seguíssemos tentando de modificar muitas deste tipo de atitudes, aos poucos iríamos resolvendo problemas nacionais. Não sei, talvez seja só que estou zangado e somente estou escrevendo tonteiras.

E para terminar. FMF: Os senhores querem campeãs do mundo? Pelo menos assim, não vai dar.
A gente se vê.

“Parece que vai chover...”

Quando eu escutava essa musica parecia-me tão engraçada. É engraçada mesmo. O que não é engraçado é a quantidade de água que temos de agüentar nestes dias! Nem falar dos conflitos de trânsito que provocam! Já nem os usuários do metrô estamos seguros! Na quinta-feira eu estive quase meia hora na estação Miguel Angel de Quevedo. Eu fiz quase duas horas para chegar a minha casa. O duplo de tempo que geralmente faço. Nossa! E o grande número de gente que estava no trem! Incrível que tantas pessoas possam entrar num lugar tão pequeno. E a desordem aparece em todos os lugares: Na sexta-feira, de manhã, devido à chuva, um senhor tentou de apressar o trânsito como se ele fosse o guarda! E pela noite, uma quantidade de raios, relâmpagos e trovôes impressionante. Vixi! Eu estava sentindo que um raio ia-me cair na cabeça! Mas tudo bem, eu cheguei e agora estou escrevendo para vocês. Tomara que este periodo de chuvas tão fortes acabe já logo. E vocês? Alguma situação parecida? Espero que não tenham tido problemas maiores. Tchau. A gente se vê.

Um BLOG nos Quadrinhos!

Cada dia que passa, descubro que os BLOGS são mais populares e começam aparecer em mídia diversa, já não somente na internet. No passado mês de março, uma das revistas de quadrinhos oficiais do Homem-Aranha, apresentou uma historia chamada de Weblog (palavras inglesas que como vocês sabem, originam a palavra BLOG). A historia começa nos inícios da carreira do H.Aranha quando uma garota fica convencida do que o H. Aranha está perseguindo-a. Ela escreve no BLOG dela e nele começa relatar como ela percebe que o super-herói a persegue (quando na verdade os seus encontros são por acaso). A historia é boa, as personagens são bem dirigidas e a parte central do relato são as publicações da garota no BLOG dela. De fato as ¨postagens¨ dela constituem o texto da narração da historia. E, como já disse, o mais interessante é notar como os BLOGS são cada vez mais comuns mesmo fora da rede. Eu achei legal que escrevessem uma história assim, sobretudo que 'tamos falando duma das revistas de Quadrinhos mais conhecidas e vendidas do mundo, né?
A gente se vê!

A importância da amizade

Muitas vezes não paramos para refletir sobre a importância dos nossos amigos. Simplesmente sabemos que estão aí, perto, e suponemos que sempre estarão aí para, sei lá, ir almoçar, tomar un cafezinho, asistir um filme ou sómente conversar. Mas a maioria das vezes não vemos que os nossos amigos são mais do que um simples companheiro de almoço.

Quantas vezes sentimos que temos problemas demais e nos sentimos sós? Ter problemas sem saber a quem pedir ajuda é uma coisa terrível. E as vezes achamos fútil falar de nossos problemas com os colegas ou amigos porque acreditamos que eles devem ter suficientes problemas para nós acrescentar a suas preocupações. Bom, pelo menos eu penso deste jeito às vezes.

Mas felizmente ontem esqueci de pensar assim e estive falando com alguns amigos (podem ver a foto). Eles escutaram-me com paciência e deram-me conselhos. Eu também os escutei e fez a mesma coisa. É claro que ninguém pôde resolver os problemas de ninguém, mas o fato de ter alguém escutando foi suficiente para fazer-nos sentir melhor. Depois de falar, escutar-nos e comentar, estivemos brincando um pouco, para depois tirar algumas fotografias para lembrar a reunião.

Agora sinto-me melhor. Esqueci sentir-me só e lembrei que os amigos podem fazer milagres. Também lembrei que alguém escutando-me geralmente é melhor que uma pessoa enrolando-me um discurso motivacional. Obrigado amigos por escutar. E obrigado vocês por ler. A gente se vê.

Voltando a casa

Oi gente! Tudo bem? Tudo legal por aqui! Estou muito contente de poder me comunicar de novo com vocês. E também estou contente porque tive uma viagem muito boa. Aprendi muitas coisas e conheci muita gente. Agora estou um pouco atrassado pela semana que não estive cá, e tenho de fazer muitas coisas para voltar à normalidade. Mas tudo bem, eu só queria avisar que já tava na cidade de novo. E falando nisso, a foto é a entrada Sul da cidade do Mexico. Já logo escreverei normalmente. A gente se vê!

Despedida temporária

Oi meninos! Talvez estejam pensando que eu não tenho escrito freqüentemente nestes últimos dias. E sabem duma coisa? Vocês têm razão! Mas acontece que tenho um motivo especial. Um pequeno artigo que escrevi foi aceite para a sua apresentação num congresso, e por isso eu tenho estado mais ocupado ultimamente do que normalmente estou. Assim que escrevo esta mensagem para avisá-lhes que não escreverei pelo menos por uma semana. O congresso será a próxima semana e, se tudo dá certo, eu voltarei para seguir escrevendo a seguinte semana. Acontece que já tinha escrito a seguinte parte duma das minhas histórias, mas não sei se dê para eu publicar. Vou tentá-lo, mas não prometo nada. Agora estou pensando que talvez no lugar do congresso eu possa achar um lugar para escrever para vocês, mas também não posso prometer nada, pois além do congresso espero atender um curso, assim que estarei muito ocupado e não sei se eu possa achar um ponto de internet. Mas tudo bem meninos, se tudo da certo, estarei escrevendo para vocês já logo e se eu puder, amanhã escreverei uma postagem antes da minha viagem. A gente se lê!

Uma fábula moderna. P.3

Delha acordou com dificuldade. Sentia-se cansada demais. O esforço tinha sido grandíssimo.
- Ouu...tenho dor em partes do meu corpo que nem sabia que tinha.- falhou a almêijoazinha.
- É claro. Você fez um grande esforço, mas finalmente achou o que você estava procurando –escutou-se uma voz doce e amigável.
- O que foi ? Quem é ? Quem está falando ? -perguntou assustada Delha.
- Não tenha medo não. Eu sou Yady, a sua fada madrinha.
- Enquanto Delha costumou-se à nova iluminação, viu uma moça humana belíssima, como saída dum sonho, baixo do mar, junto dela! Falando na sua língua!
-Você é a fada madrinha? ? Quer dizer que estou no Oceano?! - perguntou quase gritando Delha.
Exatamente, pequena. Você conseguiu fazer aquilo que você desejava. Agora, como premio ao seu esforço, eu farei realidade o seu maior sonho.
Delha mal podia acreditar aquilo que estava escutando. Com voz tremula, falou:
Eu...eu quero.. quero ser humana! Quero saber como é o mundo da superfície!
-Você está certa menina? Os humanos são uma raça muito complexa. A maioria é ruim e perversa. Você é uma criatura boa e corajosa. Caso você tornar-se humana, poderia corromper-se e tornar-se má, como a maioria deles.
-Estou certa! Sempre foi o meu sonho conhecer o mundo lá fora!
-Tudo bem pequena. ...Qual é o seu nome?
-Delha
-Amêijoa Delha... é pelo meu poder, ajudado pela sua ilusão, que eu mando que você renasça humana!
Delha sentiu uma grande necessidade de dormir. Caiu dormida...e desapareceu!

Nove meses depois, numa grande e contaminada cidade da superfície, nascia uma pequena menina humana.

Uma fábula moderna. P.2

Delha levava já vários dias caminhando, contra a corrente. Ao princípio, parecia que nada mudava. Parecia seguir no mesmo lugar onde começou. Mais que nunca, Delha começou lembrar as palavras dos seus amigos e conhecidos: ¨Você é malouca! Uma pequena amêijoa como você jamais poderá sair do mar! É impossível! Só um molusco grande e forte poderia tentá-lo¨. Qualquer outra tivesse desistido. Mas o sonho de Delha era mais forte. Continuou avançando.

Aos poucos, o ambiente tornava-se diverso e a corrente mais forte: estava chegando à saída do mar! A verdadeira prova estava começando. Toda a sua preparação e determinação seriam provadas. A força da água era grandíssima. Delha nunca sentiu coisa igual, mas ela já sabia que não ia ser fácil. Era o ultimo momento para arrepender-se. Ainda podia voltar. Mas esse não era o plano de Delha. Decidiu que era tudo ou nada. Usou toda a sua força para seguir.

A água mudava de temperatura, o ambiente sentia-se diverso. Era a transição para o Oceano! Devia faltar pouco! Mas Delha já quase não tinha força. A sua visão era nebulosa. Sentia-se desmaiar. O seu corpo exigia parar. Delha não soube de onde achou forças para seguir. Caminhou mais e mais até que sentiu uma corrente diversa que a ajudava. Com um ultimo pulo alcançou essa corrente, mas já não pôde mais e desmaiou.

Uma fábula moderna. P.1

Há muito tempo, embaixo do mar, vivia uma pequena amêijoa. Era uma amêijoazinha chocolata (Megapitaria aurantraca), nascida no Mar de Cortés. Os Paes dela tinham escutado de um lugar quase mágico chamado de Nova Deli, na Índia, e por isso tinham chamado sua filinha de Delha. Os dias passavam tranquilamente para a pequena Delha enquanto crescia sana e forte, brincando com os seus amigos moluscos e aprendendo dos seus maiores. Porém, a Delha queria mais. Desejava conhecer o mundo e, sobre tudo, saber como era esse misterioso mundo da superfície. Ela tinha escutado muitas histórias esquisitas e interessantes sobre o mundo fora do mar. Sabia que lá viviam seres muito diversos, que podiam viver fora da água! Seria tão lindo poder saber como era viver nesse mundo...
Mas infelizmente ela sabia que era quase impossível fazê-lo. Era só um sonho, como lhe diziam os seus amigos. O problema era que embora soubesse que jamais poderia sair do mar, não conseguia deixar de pensar nesse sonho.

Um dia, escutou o relato duma lula velha e sabia. Ela contava para as crianças moluscas histórias muito interessantes. Esse dia lhes relatou sobre uma antiga lenda da região onde estava a saída do Mar de Cortés:
¨É muito difícil sair do mar para o Oceano. As correntes são muito fortes, e só os mais fortes e destemidos conseguem sair com vida¨.
-E se é tão perigoso, por que tentá-lo? - perguntou Delha, muito interessada.
-¨Ah, acontece que para aqueles intrépidos que conseguem sair, se apresentará uma belíssima fada, que concederá qualquer coisa que aquele valente molusco desejar¨.

A partir daquele momento, a vida da pequena amêijoa teve um novo objetivo. Treinar. Treinar como nunca para obter a força que precisava para sair do mar ao Oceano e achar a belíssima fada, quem outorgaria o seu maior desejo.

O porquinho-mealheiro

Quem pegou aulas com João Martim sabe que ele sempre traz um cofre em forma de porquinho onde a gente, cada vez que tem erros na pronúncia ou deixa soar o celular no meio da clase, deve depositar uma moeda, ou pelo menos as coisas eram assim não faz muito tempo, mais não mais, e agora eu vou me remontar alguns meses atrás e lhes platicarei porque.

Quando o semestre começou nós caimos em conta de que o professor João Martim era um homem de rotinas: quando chegava o primeiro que fazia era arrumar a sua secretária e depois tirava do seu saco um porco (magro e cor de rosa), o colocava na mesa e esperava que nós dissésemos alguma barbaridade para obrigarnos a pôr uma moeda na pequena ranhura que o porquinho tinha nas suas costas.

O assunto era muito simples: um erro significava uma moeda e errar convirtiu-se num perigo para a nossa economia, pelo menos para a minha. Acho que, se o professor se desesperava com a nossa carência de habilidade para falar português, o porquinho-mealheiro era feliz porque os erros eram muitos e as moedas eram demais... tenho que dizer que em mais de uma ocasião eu fiquei mesmo sem os dois pesos necessários para o meu bilhete de metrô e tive de voltar caminhando para a casa.

O porquinho-mealheiro me adorava porque eu era o seu cliente mais constante, e estou seguro que as vezes ele dava pulos de felicidade quando eu errava e pensava “obrigado Omar, espero que a sua pronuncia não amelhiore nunca”, e depois se afastava trotando ao tempo que na sua barriga as moedas chocalavam alegremente.

Os dias passaram assim até que todo mundo caiu em conta de que o porquinho-mealheiro estava muito gordo e pesado. Então eu perguntei para o João Martim que que fariamos com o porquinho e o seu perigoso estado de obesidade, e ele respondeu que, no fim de curso, nós quebrariamos o porco e comprariamos um almoço para celebrar... enquanto o porquinho ouviu a palabra “almoço” ficou muito espantado e caiu desmaiado.

Na aula seguinte o porquinho, para baixar de peso, começou a soprarme a maneira correta de dizer os ditongos nasais e me insistia que não pronunciasse a letra “m” no final de uma palavra, todo com a intenção de que não metêssemos nada na ranhura das suas costas, mas não deu certo porque em mim, errar é uma segunda natureça.

O curso estava por finalizar e, o porquinho-mealheiro, por mais que fazia dieta, via como a sua barriga, cheia de moedas, aumentava mais e mais, e se lamentava de que em breve sería o almoço da turma. Como eu vi que o porquinho estava muito triste e coinchava com amargura pelo seu destino, eu falei com o João Martim e pedi para ele que não quebrasse o porco, que isso não era justo. Finalmente o professor aceitou, e me o deu dizendo que no sucessivo eu devia cuidar do porquinho, que ele não estava interessado num cofre que não podía ser quebrado... É certo, eu salvei ao porquinho, mas nós ficamos sem almoço e sem festa de fim de cursos, e por isso eu escrivo para vocês agora, para lhes invitar a que façamos um convívio, porque esse que tínhamos pronto não deu certo pelas razões que vocês agora já conhecem..

Eu já economizei algum dinheiro, não é tanto como o que havía na barriga do meu amigo, mas acho que se todos cooperamos podemos juntar as duas turmas de sexto nível e fazer uma reunião muito legal e, se vocês prometem ser bem portados e não tentar quebrá-lo, podería ser que eu até leve ao porquinho para que o conheçam, mais por favor (como eu me equivoco muito, e a cada erro eu ponho uma moeda nas suas costas) não lhe digam que está gordo, porque ele é muito vaidoso e suscetível.

PD: O meu propósito de fazer uma festa é sincero, eu quisera que nós tivéssemos uma reunião para celebrar o fim de cursos. Tomara que isso dê certo.

As aulas acabaram

Depois de ler os comentários do Omar, finalmente cai na conta de que já acabamos as aulas de português. Não teremos mais aulas! Que triste! Não tinha percebido isso! Acho que já estava muito costumado a que sempre tínhamos um novo semestre depois do último. Para mim já era costume ir para as aulas, sempre de 2 às 3 (pelo menos desde segundo nível até o sexto). E pensar nisto é lembrar-me de todas as dificuldades que eu sempre tinha para chegar cedo, as vezes sem almoçar, as vezes logo depois de almoçar e tentando de não dormir na aula, deixando que meus amigos fossem almorçar sem mim porque eles iam a essa hora, etc. E pensar que já passaram 3 anos! Eu ainda me lembro do dia em que fiz a inscrição. Nunca imaginei que ficaria até o sexto nível. Eu sempre acreditei que largaria o curso no terceiro, ou quarto talvez. Não sei porquê. Acho que foi porque para mim era muito dificil ir ao português e ao mesmo tempo fazer o mestrado. Na verdade foi muito dificil. Acho que todos nós tivemos muitas dificuldades para seguir nas aulas, cada um sabe as coisas que fez para não largar o curso . Mas além das dificuldades, acho que é lindo ter conhecido gente tão valiosa como vocês, e não só vocês, também outros colegas que infelizmente já não vejo, ou que largaram o curso. Não posso listar a todos pois não gostaria de esquecer alguém, mas eu sempre encontrei pessoas muito valiosas nas aulas e sinto-me afortunado de tê-los conhecido Felizmente eu fiz muitos amigos e acredito que (e gostaria muito de) nós seguiremos vendo, embora os cursos tinham acabado. E não sómente posso falar dos meus colegas, também os meus professores: Juan Martín, Jane e Arturo (em ordem de aparição). A todos eles devo agradecer pela paciência quase infinita que tiveram comigo (sempre fui um pessimo estudente). Enfim, acho que estou me tornando nostálgico demais e isto não deve ser uma despedida, só um até logo. E na verdade, se vocês seguirem escrevendo no blog, nunca estaremos desligados. Acho que agora, mais que nunca, o BLOG pode servir como uma maneira de comunicar-nos e uma valiosa ferramenta para praticar esta lingua tão linda que, na verdade, nunca terminaremos de aprender. Falando nisto, aproveito para dar a bem-vinda a três novas colegas ao nosso blog. Uma delas já escreveu, a Ana Tema, que nestes dias tem estado um pouco doente e esperamos que se cure rapidamente. E as novas duas colegas, a Ivete e a Edith, que são minhas grandes amigas e que infelizmente tiveram de largar o curso há um ano (para aqueles que leram o diário da turma 502, elas são as meninas que acompanham ao Marquinhos dos Quadrinhos na história em quadrinhos que desenhei). Espero que possamos ler as suas contribuções já logo. E tomara que este blog siga existendo. Com esta postagem, hoje celebramos 100 postagens, oxalá vocês sigam contibuindo e cheguemos pelo menos a outras cem.

Tá bom, gente. Não digo adeus, mas até logo. Obrigado por todos os momentos que vivi com vocês no CELE e espero vivamos mais.
A gente se vê, se fala e se lê!

A ilusão não tem limite p.2

Sigue! Sigue Ampa! – gritava o coach.
Ampa pressionava a uma contrária tentando de obter a bola, mas as bonecas voodoo tinham o control dela. As zagueiras passavam-se a e não a prestavam, esperando rematar às ilusas com um contra-ataque.
Dianita ! Corre! - gritava o Coach já um pouco nervoso, mas tentando de não transmitir o seu nervosismo às meninas. Dianita corria, mas as bonecas "escondiam" a bola.
Finalmente, Ampa consegue que uma zaqueira saque a bola pela linha do fundo. O árbitro assinala o canto. Ampa pontapea a bola para a grande área. Menita pula e consegue rematar com a cabeça, mas a goleira detem a bola. E comença o contra-ataque! Passa rapido a bola para uma zagueira que passa logo para a unica atacante perto da meta das ilusas. Todas elas tinham ido ao canto e agora correm para voltar defender. Solo Miry tinha ficado para ajudar a Kalakita. Miry detem à atacante, mas solo um momento, pois a segunda consegue passar a bola para outra boneca. Kalakita sai para cerrar o ângulo de tiro ao tempo que a atacante pontapea! Kalakita não alcança a deter a bola! A bola va direito à meta e...!

Quadrilha não só é de criminosos!

Oi pessoal! Depois das pressas nas que vivi devido à minha participação na quadrilha e ao fim de semestre, agora volto para falar com mais calma com vocês. Já dançamos e nos divertimos com a quadrilha, mas exatamente o que é uma quadrilha? Porque o termo pode ter pelo menos dois significados diversos. Aqui está o que eu consultei, segundo o meu Aurélio (acho que este dicionário que tenho não e tão mau como o de Omar):

Quadrilha. Sf.
1.Bando de ladrões ou malfeitores
2.Contradança de salão que forma figuras

Não sei se alguém ficou pensando que íamos tormar-nos criminosos quando escrevi que íamos fazer uma quadrilha. Pois não, podem ficar tranquilos. Eu queria dizer que a gente ia dançar. Mais outra pergunta: Por que os brasileiros a dançam? Aqui o que eu pesquisei:

A dança da Quadrilha é o ponto colminante das festas juninas, assim que primeiro devemos conhecer o que são estas festas. Acontece que a origem delas ocorreu nos paises católicos europeus, onde as pessoas homenageavam a São João (24 de junho), daqui o nome original, festas joaninas, que depois tornou-se juninas pelo mes de junho e porque a festança incluiu dois santos mais: Santo Antônio (13 de junho) e São Pedro (29 de junho). A festa foi introduzida pelos portugeses no Brasil e popularizou-se.

A quadrilha teve sua origem na Inglaterra (séculos XIII e XIV) e daí passou à França, onde tornou-se uma dança da nobreza, dançada em muitas cortes da Europa. Assim foi trazida ao Brasil pelos membros da Corte portuguesa (s. XIX), gostando muito ao povo, que acabou adotando-a. Assim, a quadrilha tornou-se uma dança tipica dos caipiras e além de celebrar aos santos juninos, serve para agradecer pelas boas colheitas na roça.

Na quadrilha participam um numero par de casais, representa um casamento e é comandada por um marcador, que diz os comandos, orientando aos casais. Ao final da dança, no lugar onde se faz a festa junina, se dá aos participantes comida feita de milho, seguindo a tradição e se faz uma decoração com bandeirolas de cores.

Tá bom , gente. Tomara que tinham gostado destas informações. Aqui uns links para vocês saber mais. A gente se vê!

http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/quadrilha.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina

http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/festas.aspx?cod=281

Festa Junina no CELE!

Oi pessoal! Eu acho que a maioria de vocês já sabe, mas para aqueles que vivam em outro planeta, eu quero-lhes avisar que na proxima Sexta-Feira, realizará-se uma festa junina no CELE, a partir das 13:00hrs. Espero ver muita gente là. Tomara que possam ir. Muitos dos membros deste BLOG participarão numa quadrilha, pelo qual acho que será divertido. Vamos dançar, gente, e formar a grande roda!!
A gente se vê!

A ilusão não tem limite p.1

-Vamos Ilusas!!!! Vamos meninas!!!! - Gritava Ampa. A atacante estréia do time. Em quem sempre podíamos confiar para um conseguir um gol.

A situação era critica. Era o meio tempo e as Bonecas Voodoo estavam ganhando por um gol. Menita sentia-se culpável. Como goleira tinha uma grande responsabilidade com o time e praticamente o gol tinha sido um gol contra quando ela tentava de desviar a bola lançada pela atacante contrária.

-Tudo bem Menita! O gol não foi culpa de você! – dizia Vero, ao tempo que a abraçava. Mas Menita precissava dirigir essa energia. Quero jogar como atacante! - Pediu esperançada para o Coach. Ele sabia o que Menita sentia. Kalaka! Você será a goleira – falou sem hesitar. Kalakita sabia que não era uma boa idéia ser a guarda-redes, mas era única solução. Tudo bem, só espero sair com vida!- falou engraçadamente Kalakita. Não se preocupe, eu estarei perto para ajudar você - disse uma muito cansada Miry. Uma dor na perna tinha-lhe impedido treinar, mas não jogar neste importante jogo. Você está certa de poder continuar? - perguntou preocupadamente Vero. A face da Miry disse tudo. Como poderia deixar as suas amigas naquele momento, quando mais precisavam dela?

Nesse momento o árbitro chamou aos times para continuar o jogo. As seis meninas voltaram ao campo. A segunda metade da partida ia começar e as Ilusas ainda não queriam terminar a sua participação no torneio.

A vingança do dicionário

Quando entrei no tercero nível com a professora Marilene eu me senti excluido, eu não conhecia a ninguém, todos os meus novos companheiros eram amigos entre eles, mas não meus, e, o mais importante, todos tinham o dicionário Aurélio, um dicionário tão gordo e completo que não tinha comparação con o meu Collins-Pocket português-espanhol (tão magro e rudimento).

Na hora de trabalhar podiamos usar dicionário, mas como vocês imaginaraõ, somente um que fosse português-português... foi assim como tentar sequer utilizar o meu Collins Pocket converteu-se numa coisa vergonhosa... eu o levava sempre no meu saco mas, se alguem me perguntava: “você traz um dicionário?” eu negava imediatamente e dizia “não, esqueci em casa”.

Passaram os dias e eu comecei a fazer amigos, mas o fato de não ter o Aurélio era quase admitir que eu não pertencia ainda a essa comunidade que tão orgulhosamente tirava os seus dicionários importados do Brasil na menor provocação e que, com dissimulação, o colocavam no braço da cadeira para provocar o inveja das cinco pessoas que não o tínhamos. Eu não voltei a visitar ao Collins Pocket até que o curso finalizou.

Depois, no meu quarto nivel as coisas foram tão catastróficas (com um professor que nos abandonou no meio do semestre e outro que nos fez trabalhar a marchas forçadas) que todo mundo se esqueceu dos dicionários e, magicamente, todos volvimos a ser iguais. Eu perdi o pudor e utilizei con mais freqüência o meu Collins Pocket, e ele começou a sair do meu saco primeiramente com timidez, e mais tarde com escândalo e sem-vergonhice.

No quinto nível o meu dicionário e eu nos reencontramos como bons amigos, ele me ajudava a fazar as minhas tarevas e a resolver com escondimento alguns dos exercícios de gramática que o Arturo propunha nas aulas e eu, em compensação, o chevava nas bibliotecas para que compartilhase com outros livros e se ilustrasse um pouquinho, mas, a verdade, o seu passatempo favorito era que eu o colocasse baixo a sombra de uma árvore nas “ilhas” do campus universitário e o deixasse tomar o Sol.

Eu não me percatei de quando o comportamento do meu Collins Pocket cambiou, mas ele tornou-se vingativo e começou a me reclamar que eu tivesse vergonha de ele e que não o houvesse apresentado com os meus companheiros de tercero nível, e de um dia para o outro, a nossa incipiente amizade transformou-se em rivalidade. Quando eu precisava consultá-lo, ele não me mostrava os verbetes ordenados alfabéticamente, ou pior ainda, ele trocava o senso das palavras e me fazia passar muitos momentos de rídiculo: o mais ruim foi quando, no final da aula, e diante de toda a turma, eu em vez de dizer “vou me despedir agora”, eu disse “vou me despir agora”, somente porque o meu Collins Pocket assegurou-me que esse era o verbo que eu precisava de utilizar.

Depois de esa piada de mal gosto o Collins Pocket e eu ficamos zangados, eu deixei de consultá-lo e o encerre no meu saco, e ele começou a sair a escondidas e a ver a outros estudiantes nas minhas costas.

No principio eu não cai em conta que ele tinha fugido até que eu o procurei para escrever neste blog e ele não estava mais onde eu o deixei, senão baixo do brazo de uma aluna de segundo nível de português com a que eu paquerava e sobre a que pensava que podia ser o amor da minha vida (o pelo o amor dos meus seguintes dois meses). Um dia que ela e eu tivemos uma citação na cantina de Disenho Industrial eu vi que a minha paquera trazia o meu Collins Pocket com ela, mas eu não disse nada porque temia que o dicionário revelasse os meus segredos mais escuros para ela e assim pusesse ponto final as minhas pretensões amorosas.

Tudo estava normal até a semana passada, quando aconteceram dois coisas: primeiro eu fui ao Centro de Estudos Brasileiros para comprar um novo dicionário, finalmente um Aurélio; e segundo, eu encontrei ao meu prospecto de namorada muito molesta, tanto que ela me arrojou o dicionário dizendo que era o pior impresso que ele tinha visto na sua vida e que eu era um irresponsável por não lhe advertir do comportamento tão reprovável de esse livro.

E assim que eu continuo solteiro, e agora o Collins Pocket está encerrado, baixo chave, na minha casa, mas o outro dia o vi falando mal de mim com o novo Aurélio, e me parece que os dois estão preparando um plano em minha contra. Tenho tanto medo de uma nova sedição que eu já separei aos dois dicionários de português da minha Enciclopédia Britannica e da coleção Larousse (sempre e melhor prevenir que lamentar).

E por isso que escrevo esta postagem, para dizer que, quem quera se levar ese dicionário e ajudar-me pode me escrever e eu o chevarei até a casa de esse bom samaritano, e que se você encontra a minha escrita cheia de erros (o se se entera de que eu reprobei o sexto nível), a culpa é de esse maldito dicionário, que agora está mais rancoroso que nunca e se nega a sair da minha vida.

AI UANT IÚ!

Exatamente! Ai uant iú para escrever neste BLOG!

Marquinhos dos Quadrinhos procura gente que goste de escrever em português para se unirem a este BLOG. Requisitos: Só muito entusiasmo e vontade para participar! Além de querer fazer novos amigos, compartilhar idéias, emoções, sentimentos, sei lá! O único limite e a sua imaginação!


Juntos podemos fazer esta experiência única, divertida e inesquecível!

E se vocês conhecem alguém que gostaria de participar, falem para o Marquinhos!

Vamos lá escrevinhar !

As mudanças da vida chegam até o BLOG.

Oi pessoal!! Tudo bem?? Sim, eu sei que estou começando a escrever muito rápido, mas acho que é uma maneira de compensação pelos dias que eu deixei o BLOG sozinho. Assim que aproveito para lhes informar que esta será a nova situação no BLOG: postagens mais rápidas para vocês não se aborrecerem. Venham frequentemente!!

De fato eu quero lhes avisar essa será só a primeira de uma série de mudanças que verão neste lugar. Os últimos meses este site tem tido uma pobre participação, mas vou tentar mudar isso começando, obviamente, por mim. Além de escrever pelo menos uma vez à semana, vou revisar diariamente o BLOG para fazer comentários nas suas postagens e que o site seja muito mais interessante por médio de nossa interação. Assim, se vocês só vierem uma vez à semana, sempre verão algo novo no BLOG e terão a certeza de que pelo menos eu lerei os seus escritos e lhes responderei com os meus comentários.

Assim que gente, pela milésima vez eu faço o convite para vocês: escrevam no BLOG, este site é de vocês e aqui podem escrever o que vocês quiserem. Usem este espaço para compartilhar, expressar o lembrar tudo quanto desejarem. Venham! Acho que não se arrependerão.

A gente se lê!

Pedras encimadas

Oi gente! Hoje quero-lhes contar sobre um lugar lindíssimo. No outro dia eu estava lembrando dele e eu acho que compartilhar com vocês esta lembrança é uma boa maneira de escrever alguma coisa para o blog. Este lugar chama-se “Pedras encimadas” (Piedras encimadas), é um vale muito esquisito, pois está cheio de formações de rocha cujas formas são pouco comuns. De fato, mais que simples pedras, parecessem esculturas. E ainda tem mais: muitas delas desafiam a lei de gravitação e parecem estar flutuando no ar. O mais interessante é o fato de que tais ¨esculturas¨ foram feitas pela natureza.

Eu estive lá há muitos anos, mas eu sigo lembrando desse lugar com carinho, pois gostei muito dele. Na primeira foto que coloquei podem ver uma das formas que as pedras têm. A ultima coisa que eu soube foi que o governo local queria fazer pequenas casinhas de madeira para as pessoas que quiserem dormir lá, ainda que eu não recomendaria faze-lo às pessoas que não gostam do frio. Porém, se vocês conseguem agüentar o frio, poderiam ver um espetáculo belo e impressionante: o amanhecer. Eu tirei a segunda foto poucos minutos depois do amanhecer. Era a primeira vez que eu via tanta névoa! (A segunda vez que vi tanta névoa não foi tão agradável, mas acho que essa história dá para publicar outra postagem). A névoa já estava desaparecendo, mas ainda cobria tudo e diante esta vista, eu até esqueci o frio que estava sentindo. Lindo demais!

Se vocês passarem algum dia perto do Zacatlán, Puebla, tentem de ir a este lugar, eu o recomendo.

Até mais!

"A TV ri comigo e não de mim"

Uma das actividades em nossa turma é a de, todas as sextas-feiras, comentar uma notícia... e foi assim como eu escrevi o seguinte texto:

Uma enquete mostrou que os estado-unidenses conhecem mais as personagens da série Os Simpsons do que a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

Os resultados são interessantes: mais de 22% dos norte-americanos se lembram dos cinco membros da família Simpson e só uma entre mil pode se lembrar das cinco liberdades contempladas pela Primeira Emenda.

E no México as coisas não são muito diferentes, pois uma sondagem demonstrou que quase 60% ignora quando a nossa constituição foi publicada, 87% não sabe quando a Independência foi consumada e 76% sabe quem é Homer Simpson.

“Isso se deve –asegura o pesquisador responsável deste trabalho- a que os mexicanos só temos contato com a nossa história no ensino primário e secundário, mas estamos sendo bombardeados todos os dias mediaticamente, pelo que são muito mais familiares para nós as referencias televisivas que qualquer outra.”

É assim como a família de Springfield ficou sendo mais conhecida que as nossas garantías constitucionais, porque para a maioria das famílias mexicanas a televisão é uma companhia constante e sempre presente... porque parece que muitos pensam o mesmo que o Homer Simpson e dizem “a TV me respeita, ela ri comigo e não de mim”.

Se vocês quiserem saber quem é o “pesquisador responsável” da sondagem realizada no México devo dizer que sou eu, pois depois de ler sobre as enquetes efectuadas nos Estados Unidos eu decidi fazer a minha própria. Sei que os meus resultados não são tão sérios como deveriam, mas o artigo original de onde eu tirei a informação é sim. Porque não perguntam o mesmo entre os seus conhecidos e me compartem os seus resultados?

Para ler um pouquinho mais com respeito ao tema eu tenho o seguinte link:
● http://www.jornada.unam.mx/2006/03/02/056n1soc.php



PD: Eu encontrei este vídeo e o achei muito legal!

Dia Internacional da Mulher

Hoje, celebramos a parte mais importante da humanidade. Hoje, a gente se lembra da importância da melhor parte dos Homo sapiens. Hoje, os homens têm mais uma ração para agradecer aos deuses pelo maior presente que nos deram. Hoje, e o ano todo, podemos dizer que somos afortunados de ter com nós as pessoas mais lindas da Criação. Parabéns para vocês todas. Nunca esqueçam de exigir respeito e igualdade.


Para que leiam um pouquinho, aqui está a origem do dia da mulher, tirada da pagina www.portaldafamilia.org

O 8 de março de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

(...) Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Uma mensagem para a turma

É uma coisa muito esquisita, mas, numa das minhas viagens, eu encontrei a seguinte mensagem ao lado da estrada, e acho que é para vocês..

É tempo de carnaval!

É uma lástima não ter ido ao carnaval do Rio, né? As fantasias, a música, as escolas de samba, e mais que tudo a festa.

Mas a festa deve terminar, e si vocês como eu não puderam dançar pelas ruas cariocas, pelo menos podemos assitir um video.

Tomara que o futuro tenha um carnaval para cada um de vocês!

A (Outra) Outra Campanha.

Uma Turma dividida (mas será verdade?)

A situação já foi esclarecida. Uma parte da turma mudou para a aula de manhã e a outra ficou no mesmo horário. Nossa! Eu já estou com saudade da nossa turma e somente é a primeira semana. Mas a parte boa desta situação é que eu acho que é uma razão mais para escrever no BLOG. Assim, ainda que agora estejamos separados fisicamente, poderemos acercar-nos virtualmente.

Mantenhamos a nossa turma viva!

Desde as ruas do sudeste chilango
Chiapas (esquina com Insurgentes)
México, no segundo mês do ano 2006.

Subsubcomandante Insurgentinho Marquinhos

P.D. (de despedida temporária): Além de saber que a turma dividiu-se, também é claro que alguns desapareceram. Não sei o que é que aconteceu com a maioria, mas eu gostaria de dizer que são bem-vindos aqui e que desejo muita sorte para eles. Da quem sei, sim, o que aconteceu, é da Nancy. Estou certo de que as minhas palavras são as de a turma toda: é pena que não pôde ficar em alguma das turmas, mas seguramente você voltará o semestre próximo. Boa sorte! Você sabe que pode escrever aqui quando você quiser.

Uma Turma sem vocês

Eu usei a frase anterior feita originalmente por um grande escritor para explicar a minha surpresa. O que aconteceu gente ?? Todos se mudaram de turma ?? Somos pouquinhos na sala de aula. Agora estão na outra turma ??

O dia do amor e a amizade

Oi pessoal!

Como foi o 14 de fevereiro? Tudo bem? Para mim é um dia ótimo para lembrar-me dos meus amigos e agradecer-lhes por a sua amizade. Além de que muitas pessoas aproveitam esta data para fazer muito dinheiro, acredito que devemos simplesmente usar este dia como um médio para poder dizer às pessoas que queremos, quanto as queremos. Neste dia eu gosto de dar alguma pequena lembrança às minhas pessoas queridas. E vocês?

Mas porque surgiu tudo isto do dia dos namorados? (além de fazer dinheiro) Segundo a “Wikipedia”, é porque nesta data se comemorava no antigo Império Romano o festival de Afrodite, a deusa do amor. No Brasil o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (13 de junho). Como vocês sabem, Santo Antônio é um santo casamenteiro, pois segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais. Mas procurando de novo na “Wikipedia”, achei que o dia dos namorados no Brasil é “ uma data (12 de Junho, no Brasil; 14 de Fevereiro em Portugal) criada pelo comércio para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente de países do hemisfério norte”. Será que esta data é mesmo ùnicamente uma idéia criada pelo “marketing”? Vocês que acham?

Com tudo, mantenho a minha idéia. Acho que devemos usar este dia para dizer às nossas pessoas queridas, que as queremos. Assim que:

Espero tinham passado um bom dia de São Valentim! Obrigado pela sua amizade! Um abraço para todos!

Uma tarde mágica

O sábado antepassado, um velho amigo convidou-me para almoçar na casa dele. E claro que convidou aos nossos outros colegas daquela turma onde todos nos conhecemos. Eu estava emocionado porque é difícil nestes dias poder vê-los. Já sabem como é: os deveres da escola, da casa, com a família, etc. Mas nesta vez eu estava com muita vontade de vê-los. As últimas duas vezes que eles reuniram-se, eu não pude ir. Aconteceu-me a mesma coisa: estava com gripe. Sempre um dia antes (ou dois) ficava doente e não podia chegar. Que raiva! Porém eu desejava que agora fosse diferente. Infelizmente aconteceu de novo: pela terceira vez seguida, um dia antes comecei a sentir-me mal. Mal podia acreditar! Outra vez não poderia vê-los ! Por que sempre me acontece a mesma coisa? Para piorar as coisas, um deles prometeu telefonar para mim para ir-nos, pois eu não me lembrava como chegar à casa do meu amigo. Sabem que aconteceu? Exatamente! Ele nunca telefonou. A hora estava chegando e eu já estava começando a sentir os efeitos da gripe e não estava certo de poder chegar sozinho. Será magia preta? Eu não acredito na magia! Duvidei uns minutinhos...mas foram poucos. Quase sem pensar apanhei minhas coisas e fui embora. A viagem foi longa, o calor era horrível, e não tinha certeza se ia chegar. Mas depois duma hora e meia, reconheci alguns logos e algumas ruas (a única vez que fui foi há quatro anos). Depois caminhei uns minutinhos e ...voilà! A porta preta da que eu me lembrava. Uns instantes depois o meu amigo estava saudando-me. Tinha conseguido chegar! Alguns minutos depois, chegaram outros amigos, entre eles aquele quem não me telefonou, mas acontece que ele ligou depois de que eu fora embora. Já não importava. O importante era estar juntos outra vez. Depois de almoçar passamos várias horas conversando. Os temas? Inúmeros. As mudanças da vida, as viagens que fizemos, as pessoas que conhecemos, situações engraçadas que vivemos e sobre tudo, as típicas piadas que só entre amigos de muito tempo podem-se fazer. Os sorrisos foram os primeiros em chegar. Depois eram grandes risos que acho não eram agradáveis para os vizinhos. O mais lindo de tudo, foi que de repente, eu já não estava doente, nem cansado da viagem. Era quase incrível... magia? Não, não acredito nela. Mas por um momento, já não era um dia de janeiro do 2006: era uma tarde qualquer, há dez anos, quando costumávamos passar o dia juntos depois da escola..
Voltando à minha casa, ia pensando que sem percebê-lo, eu já estava curado e com muita energia, ainda que tivesse sido um dia longo. Nesse momento percebi que a magia existe. Nasce dentro dos nossos corações e só espera uma pequena ajuda dum sentimento forte (amizade, amor, generosidade, etc.) para sair e fazer coisas pequenas (mas maravilhosas), embora não acreditemos nela.

Oi turma

Oi, galera.

Espero que todos estejam bem. Eu, agora, estou muito ocupado, quasi não tenho tempo para olhar no meu correo. ( Isto de procurar trabalho é verdaderamente muito demandante) Mas acho que foi muito agradável encontrar o correo de Marquinho dos quadrinhos, concordo completamente com ele, por tanto procuraré escrever mais seguido no blog, porque eu estou perdendo a pratica e isso é preocupante para mim. Acho que é tudo por agora, mais escreviré pronto.

Chao. Enio

Novo Ano, Novas Metas

O ano acabou, pessoal! Conseguiram todos os seus objetivos? Espero sinceramente que sim. E se não deu para fazer tudo o que vocês desejavam: tudo bem! Temos uma nova oportunidade agora. Na minha situação, não consegui alguns dos meus objetivos. O principal foi que não terminei a minha dissertação. Terrível, não é? Eu achava possível acabá-la, mas não deu certo. Devo fazer um maior esforço e nesta vez terminar. E vocês? Conseguiram tudo o que desejavam? Quais são as suas resoluções de Ano Novo? Emagrecer? Deixar de fumar? Fazer ginástica? Escrever um livro? Semear uma árvore? Engordar? Começar a fumar? (brincadeira). Contem, contem, não sejam acanhados (ui!, esse comentário soou conhecido, esqueçam-no, por favor =) ). A minha resolução é clara: terminar minha dissertação!!!

A gente se vê!

Feliz 2006!

Olá Meninos e meninas! Um feliz 2006 para vocês! Será que ainda posso publicar uma postagem? Espero que sim! Além de desejar vocês um ótimo novo ano eu estava com saudade de escrever neste blog. Acho que foi uma ótima idéia. Podemos seguir comunicando–nos aqui? Também espero que sim. Enquanto obtenho resposta, eu queria terminar com a história que escrevi para vocês, colocando um pequeno desenho que eu fiz. Este desenho é a forma que teria a portada da hipotética revista de quadrinhos se a história que escrevi tivesse sido uma história em quadrinhos. Eu tivesse gostado de fazer algumas ilustrações pra os capítulos de Uma genese violenta (aclaração: gênese com circunflexo é português peninsular, sem circunflexo é latim, alguém já tinha percebido isso?), mas infelizmente não deu para eu fazer. Ainda seja só uma, espero gostem deste desenho que eu fiz para vocês com carinho. Até logo!