Parte 4 – Encontro com o destino
Há 45 minutos
Alemanha. Sexta-Feira, 31 de dezembro de 1999.
O silêncio foi roto pelo Barão:
- Desculpa, Floresta, eu sei que tu só queres-me ajudar...
- Tudo bem, Krazykat- disse Floresta, abraçando ao Barão.
O Barão quebrou o novo momento de silêncio:
- Senti quando o Mark morreu...mas nunca senti a alma do meu filho deixar este plano da existência.
Floresta respondeu:
- Na verdade eu queria-lhe dizer isso. Não sinto rastos da presença da irmã de Lord Morpheus
- Se nem sequer tu a sentes significa que ela não veio
- Isso não é possivel! Shi deve sempre acompanhar aqueles que entram ao reino dela...
- Isso é verdade, mas se ela não veio e a alma nunca partiu... poderia ser que a alma do meu filho continuasse neste mundo?
-Poderia ser, sim. Mas...
- Poderia ser possivel que Chy-maal tivesse a almazinha?
Floresta asintiu. O Barão continuou pensando:
- Sim, prender um alma...tal ato pode ser feito. Temporalmente um alma pode ficar aprisionada...mas para quê?
Floresta mal podia acreditar que estivesse falando destas coisas. Ela odiava todo tipo de negócios sobre-naturais:
- Um alma não pode ficar aquim para sempre... precisaria um corpo.
- Exatamente! Um corpo! Mas só um corpo sem alma poderia recevê-la sem problemas.
- Os unicos corpos que num pricípio carecem de alma seriam esses horríveis experimentos dos que falávamos no outro dia...
- Os clones...mas ainda ninguém consegue criar um...nesta epoca não...
Uma lembrança fez Floresta tremer o pior. Exclamou:
- Krazykat! Escutei que un geneticista brasileiro disse que estava perto da criação dum clone...mas ninguém acreditou nele
- Se isso fosse verdade... e Chy-maal o soubesse...
- Então talvez ainda possa salvar ao menino!
- Soa absurdo, mas com esse mostro podemos esperar qualquer coisa. Apressa-te Floresta! Tu podes viajar à velocidade da luz! Tu es a única esperança do meu filho! Antes de que o pequeno corpo for corrupto...eu posso deter o proceso por um tempo só...mas deves ir embora!
Mas Floresta já estava na metade da viagem. Ela tinha compreendido a situaçâo. Em segundos já estava do outro lado do mundo, procurando em todos os laboratórios de genética do Brasil. Mas não encontrou o geneticista. Perguntou para uma pequena filifolha que vivia num deles:
- Sim, senhora.Trata-se do doutor Oliveira...mas ele não pôde trabalhar mais aquim. A comunidade cientifica brasileira nâo permitiu os experimentos dele...já tinham suficiente com os problemas causados pelas abelhas africanizadas como para permitir agora o nascimento do primeiro clone aquim.
- E aonde foi o doutor?
- Precisava um pais corrupto e que tivesse uma boa universidade onde fazer os experimentos dele...
Floresta imediatamente soube aonde ir. Segundos mais tarde entrava num laboratório onde estava o horrível mostro, Chy-maal le terrible: - Chère Floresta...prazer de vê-la. Procura alguma coisa, a filha maior da Natureza? – Perguntou de maneira burlona
Floresta não respondeu. Estavam frente a fente. Ela odiava a violência mas sabia que o conflito era inevitável. A vida dum inocente estava em perigo.
quarta-feira, novembro 30
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Um comentário:
Estou com febre meninos! Na verdade já nem me lembro se esta história era assim de louca o tornou-se assim pela causa da febre. Próximo capítulo: O Final
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