quinta-feira, novembro 3

O mexicano frente ao dia dos mortos




Cómo é que o mexicano celebra o dia dos mortos? Bom, nos temos a tradição de fazer “ofrendas” onde colocamos coisas típicas como flores de cempazuchitl, doce de abóbora, frutas da temporada, calaveiras de doce (açúcar, chocoate e até amaranto), pão de morto, comida mexicana, e adornos com papel picado. Alem disso, colocam se as coisas favoritas dos mortos (para aos que vão se dar a ofrenda) como cigarros, garrafas com tequila, vinho ou alguma outra bebida, brinquedos, etc.

Outra tradição que temos é fazer “calaveirinhas”, fazer versos engraçados que tenham relação com as pessoas de quem se fala nelas. Estas podem se dedicar a pessoas vivas ou mortas, o importante é que tenham muita creatividade e que digam coisas deles e a relação com a morte.

Também se fazem alguns desenhos de pessoas, caricaturas, mas como se fossem calaveiras. Estes são brincalhões e tentam retratar a pessoalidade delas.

Por essas e outras coisas é que se diz que o mexicano se ri da morte, mais é verdade? Então cómo é que cuando uma pessoa querida morre e tão doloroso para os vivos.

A morte tem sido un tabú na historia da humanidade, nas culturas antigas uma característica de algumas foi o culto a morte, ainda é, a gente faz funerales, asiste ao cemitério, fala como os mortos, reza orações, fala com Deus. Alem disso é todo um mistério, porque até hoje ninguem sabe o qué é a vida depois de morrer.

O mexicano não se ri da morte, isso é só uma tradição que temos e que gostamos de celebrar. A gente ainda não tem cosciência que todos temos que morrer e que quando esse momento chegar, vamos ter que aceitar como só uma coisa natural. As veces se diz que quando alguém morre, nos choramos não só pelo afastamento da pessoa senão porque não sabemos cómo é que será a nossa vida sem ela.

No México jogamos com a morte, rimos com ela e dela, mais só no día dos mortos, pela tradição mais não porque sejamos um povo com uma cultura da morte muito avançada.

Ou, qué é que você acha?

Um comentário:

Marquinhos dos Quadrinhos disse...

Oi Cristina! Obrigado pelo seu comentário das minhas caveirinhas, em baixo dele eu já respondi ao seu comentário sobre o que acontece com a turma.
O que você escreveu sobre a morte é verdade, mas eu acho que existe uma mistura das situações que você apresenta. Exatamente, é uma tradição e por isso parece que rimos da morte. Também concordo com você quando diz que não temos uma cultura da morte muito desenvolvida, mas é mais desenvolvida do que acreditamos. Embora falte mais compreensão do tema e a maioria não aceite a morte como algo natural, acho que a nossa cultura é mais desenvolvida do que outras que conheço. Exemplo: Eu conheci uma cara peruviana que não sabia nada da nossa cultura. O dia dos mortos, eu dei para ela uma caveirinha de chocolate, acreditando que seria um bom regalo para ela levar a o pais dela. Mal tinha olhado esta menina a caveirinha e já estava muito assustada! Ela exclamou: ¨O que é isso? Por que você trouxe isso? Que coisa mais horrível! Você deseja que eu morra? é isso? ?¨ Os meus colegas e eu explicamos para ela a situação. Mas ela não entendeu e não aceitou o presente. Um ano depois eu perguntei para ela se já podia dar-lhe uma caveirinha (ela já tinha vivido um ano no México). Ela hesitou, mas finalmente aceitou o presente. Depois, viajou e levou a caveirinha para o Peru, onde a família dela conheceu este já famoso doce. A reação deles foi exatamente a mesma que ela teve quando viu o doce pela primeira vez. Ficaram muito assustados e pensando que os mexicanos estamos malucos por jogar assim com algo tão terrível como a morte. Pode acreditar? Acredite porque é verdade. O que para nós é normal, para outros pode ser aterrador. Para Ripley, né? Não sei se todos os peruvianos sejam assim, mas comparados com essa família, acho que somos mais cientes da natureza da morte.