Segunda parte
Morte Antinatural
A única luz no dormitório entrava pela grande janela central e iluminava o luxuoso leito onde yazia o corpo do menino. A face dele, o aspecto, o semblante, a apariência toda era duma tranqüilidade imensa. Parecia, de fato, simplesmente dormido. Dificil era acreditar que estivesse morto.
De pé ao lado do leito, Krazykat Von Ruler observava o pequeno corpo. O Barão estava com o rosto sério. Todo ele estava imóvel, absorto, como quando a gente fica sonhando acordada. Ninguém (tal vez nem sequer ele) o tinha visto assim, pois a alegria e o bom humor dele eram legendários. Mesmo que estivesse tão concentrado, percebeu instântaneamente o momento em que deixou de estar só. Falou para a pessoa súbitamente aparecida detrás dele que estava esperando a chegada dela. Foram as primeiras palavras que articulou desde a hora na que sintiu a morte do menino.
Era Floresta. Dela era a habilidade de viajar com a luz e assim tinha podido entrar. Ela respondeu que logo de saber o acontecido, tinha partido rápidamente. Também lhe falou que ainda não o podia acreditar, embora se o mesmo Lord Morpheus lhe tivesse avisado. Perguntou como tinha acontecido.
O Barão relatou a misteriosa forma na que uns esquilos tinham chamado a atenção duns caipiras e como depois de seguir aos animais, aqueles homens tinham encontrado o menino deitado no bosque, perto da lagoa. Comentou com grande tristeza como ao princípio tinham-no achado dormido, porém quando quissessem acordá-lo, tinham percebido que estava frio. Eles tinham-no trazido ao castelo e desde essa hora, ele estava examinando-o. Floresta não compreendeu essa ultima frase. Perguntou para Von Ruler que queria dizer com isso. A única risposta do Barão foi que para compreender, ela simplesmente devia ver o corpo.
A filha maior da Natureza aproximou-se lentamente, com respeito. Sómente a grande afinidade com a mãe dela lhe permitiu conferir aquilo que com os olhos não podia acreditar. Depois de ter sido testemunha da maior parte da história da vida na Terra, a surpresa e a incredulidade eram sensações quase desconhecidas para ela. Porém, nesta vez, a impressão causada por aquilo que estava vendo era tão grande, que mal podia acreditar o que os sentidos sobre-humanos dela percebiam. Aquilo não podia ser, contradizia todas as regras dispostas pela mâe dela. Ainda que desejasse acreditar o contrário, Floresta soube que era verdade. Ao mesmo tempo pensou que ia enfrentar uma situaçâo diferente, perigosa, e que esse enigma encerrava algo mais complexo que um assassinato comum.
Morte Antinatural
A única luz no dormitório entrava pela grande janela central e iluminava o luxuoso leito onde yazia o corpo do menino. A face dele, o aspecto, o semblante, a apariência toda era duma tranqüilidade imensa. Parecia, de fato, simplesmente dormido. Dificil era acreditar que estivesse morto.
De pé ao lado do leito, Krazykat Von Ruler observava o pequeno corpo. O Barão estava com o rosto sério. Todo ele estava imóvel, absorto, como quando a gente fica sonhando acordada. Ninguém (tal vez nem sequer ele) o tinha visto assim, pois a alegria e o bom humor dele eram legendários. Mesmo que estivesse tão concentrado, percebeu instântaneamente o momento em que deixou de estar só. Falou para a pessoa súbitamente aparecida detrás dele que estava esperando a chegada dela. Foram as primeiras palavras que articulou desde a hora na que sintiu a morte do menino.
Era Floresta. Dela era a habilidade de viajar com a luz e assim tinha podido entrar. Ela respondeu que logo de saber o acontecido, tinha partido rápidamente. Também lhe falou que ainda não o podia acreditar, embora se o mesmo Lord Morpheus lhe tivesse avisado. Perguntou como tinha acontecido.
O Barão relatou a misteriosa forma na que uns esquilos tinham chamado a atenção duns caipiras e como depois de seguir aos animais, aqueles homens tinham encontrado o menino deitado no bosque, perto da lagoa. Comentou com grande tristeza como ao princípio tinham-no achado dormido, porém quando quissessem acordá-lo, tinham percebido que estava frio. Eles tinham-no trazido ao castelo e desde essa hora, ele estava examinando-o. Floresta não compreendeu essa ultima frase. Perguntou para Von Ruler que queria dizer com isso. A única risposta do Barão foi que para compreender, ela simplesmente devia ver o corpo.
A filha maior da Natureza aproximou-se lentamente, com respeito. Sómente a grande afinidade com a mãe dela lhe permitiu conferir aquilo que com os olhos não podia acreditar. Depois de ter sido testemunha da maior parte da história da vida na Terra, a surpresa e a incredulidade eram sensações quase desconhecidas para ela. Porém, nesta vez, a impressão causada por aquilo que estava vendo era tão grande, que mal podia acreditar o que os sentidos sobre-humanos dela percebiam. Aquilo não podia ser, contradizia todas as regras dispostas pela mâe dela. Ainda que desejasse acreditar o contrário, Floresta soube que era verdade. Ao mesmo tempo pensou que ia enfrentar uma situaçâo diferente, perigosa, e que esse enigma encerrava algo mais complexo que um assassinato comum.
Um comentário:
Narração em terceira pessoa. Narrador onisciente utilizando o discurso indireto.
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